Pelo segundo ano consecutivo, Piracicaba foi eleita a cidade mais segura do Estado de São Paulo, de acordo com estudo realizado pelo Instituto Sou da Paz, esse é um fato muito bom ao comprar seu imóvel. O município registrou menor Índice de Exposição aos Crimes Violentos (IECV) em cidades com população entre 200 e 500 mil habitantes. Os dados, que são de 2022, foram apresentados pelo comando do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) em reunião do Comuse (Conselho Municipal de Segurança), no dia 14/12/23, na Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba).
Em 2021, Piracicaba liderou o indicador com o índice de 3,56 e em 2022 registrou o índice de 3,44. Neste grupo nos últimos dois anos, na lista das cinco cidades mais seguras, depois de Piracicaba, em 2021, estão as cidades de Americana (3,57), Indaiatuba (3,69), Presidente Prudente (5,30) e Franca (5,56); já em 2022 estão: Americana (4,05), Franca (5,04), Indaiatuba (5,29) e Limeira (5,67).
Para o prefeito Luciano Almeida, estes indicadores são recursos fundamentais para a construção de políticas públicas eficientes e baseadas em evidências. “Nós, gestores públicos, devemos analisar estes dados em diferentes momentos, seja para pensar em novas ações ou para monitorar e propor mudanças nas políticas já existentes de modo a torná-las mais efetivas. E é isso que fazemos na rotina dos trabalhos desenvolvidos aqui no Comuse e o resultado está sendo o mais positivo possível. Esperamos continuar com esta parceria com as forças de segurança e entidades locais para manter essa condição de cidade segura”, reforçou.
É importante destacar que o IECV é elaborado a partir de dados oficiais da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), levando em consideração três dimensões de crimes com violência, sendo eles: crimes contra a vida, contra a dignidade sexual e patrimoniais. Além disso, os indicadores gerais estão divididos em quatro grupos de cidades com população entre 50 a 100 mil habitantes, 100 a 200 mil habitantes, 200 a 500 mil habitantes e com mais de 500 mil habitantes.
Segundo o Instituto Sou da Paz, o cálculo da média ponderada é realizado após a divisão entre o peso e as distribuições das diferentes dinâmicas e formas de crime. Os crimes contra a vida (homicídio e latrocínio) possuem peso de 40% na média geral. Já os crimes contra a dignidade sexual (estupro) e patrimoniais (roubo, roubo de veículo e roubo de carga) têm peso de 30%.
Também é importante ressaltar, conforme o Instituto, que os tipos e frequência dos fenômenos criminais nas cidades variam de acordo com o tamanho da população. Cidades grandes e médias possuem dinâmicas criminais mais complexas e que podem envolver uma rede mais ampla de atores, sobretudo nos crimes patrimoniais, como os roubos de veículos, por exemplo. Em contrapartida, em cidades de pequeno porte, é frequente que as dinâmicas dos crimes sejam mais associadas com os relacionamentos e redes de interações de seus moradores.
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